sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Reflexões sobre o 13 de maio



13 DE MAIO


Aos dias 13 de maio de 1888 a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que supostamente seria a tal “independência” dos escravos. O trabalho escravo seria abolido em termos jurídicos, a referida lei que a princesa assinou não foi cumprida, pois os escravos continuaram em regime de escravatura, trabalhando duro e alguns abandonados a sua própria sorte, esta lei veio fixar na cabeça de muitos como o dia da “libertação”, independência dos negros, porém não é a mais pura verdade, esta “independência” até hoje não existe totalmente.
Depois de 120 anos, um século e duas décadas que se passaram, até hoje existe o preconceito racial, não como antes, mas ainda não somos independentes, ser de pele negra atualmente é viver numa escravidão do racismo, pois não há empregos, as pessoas não dão oportunidade aos negros como para os brancos, muitos acham que negro não é gente, é um “monstro”, mas estas pessoas não sabem que do negro para o branco existe apenas a diferença no tom de pele e no cabelo, muitos acham que negros não têm caráter e todos são ladrões que vivem no mau caminho, sem inteligência, mas não são assim.
Os negros têm capacidade, inteligência e bom caráter. Todos somos iguais, independente da cor da pele, religião, sexo ou nacionalidade e, é por isso que Brasil é uma grande miscigenação. Falta oportunidade para os negros e a Lei Áurea não os libertou, ela não foi cumprida totalmente, porque ainda não estamos livres do preconceito racial.
O dia 13 de maio é importante para pensarmos e termos consciência do papel dos negros na formação do nosso país e, lembrarmos do dia 20 de novembro o dia Nacional da Consciência Negra, do guerreiro Zumbi, que lutou e morreu por seu povo, pela liberdade.
Discriminar é crime grave, vamos pensar nisso e fazer essa lei ser cumprida.

Aluna: Jéssica Maria da Silva Barbosa – 2º A
Profª: Najara Queiroz
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13 DE MAIO – DIA NACIONAL DE COMBATE AO RACISMO


No dia 13 de maio comemora-se o dia da “Abolição da Escravatura”, com a assinatura da Lei Áurea pela Princesa Isabel, nessa mesma data é comemorado o “Dia Nacional de Combate ao Racismo”, isso porque mesmo depois de os negros se libertarem da escravidão, ainda sofrem preconceito e discriminação racial.
A militância negra, na década de 80 passa a questionar a versão oficial da abolição que enfatiza a bondade e o espírito de solidariedade da Princesa Isabel em detrimento da luta dos escravos, ou seja, na conquista da liberdade. Assim como lutaram para serem libertos da escravidão, continuam lutando para que seus direitos sejam reconhecidos e igualados, pois o grande número de pessoas desempregadas são negras, muitas pessoas não são aceitas em certos cargos por causa da cor da pele.
O preconceito muitas vezes não é expresso abertamente, mas frases e atitudes cotidianas traduzem o desprezo que determinados indivíduos da sociedade nutrem pelo negro. Temos sempre que lembrar que somos diferentes sim, na cor da pele, nos costumes, nas religiões, na cultura e na cor dos olhos, entretanto tudo isso indica que ser diferente, não diz que não somos iguais, todos nós pertencemos à mesma espécie – A Raça Humana.

Aluna: Zeilda Maria dos Santos Silva - 2º A
Profª: Najara
Queiroz

Olimpíada de Língua Portuguesa - 1º lugar na Etapa Municipal!

Nós, direção, professores e funcionários do Colégio Estadual Filinto Justiniano Bastos, parabenizamos a aluna Ivanilde Alves dos Anjos, do 2º ano do Ensino Médio, turma A. Ela teve seu artigo de opinião selecionado em 1º lugar na etapa municipal, na categoria III (artigo de opinião) da Olimpíada de Língua Portuguesa.
Aproveitamos também para parabenizar a professora Najara Queiroz, que conduziu com êxito as oficinas disponibilizadas para a Olimpíada e contribuiu satisfatoriamente para os resultados obtidos.
Essa conquista é de vocês, essa conquista é nossa!


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O TRANSPORTE ESCOLAR


A situação do transporte rural tem sido alvo de grande polêmica em muitos municípios do país, e em nosso município não poderia deixar de ser diferente.
Segundo o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) e a UNB (Universidade de Brasília) 40% dos municípios brasileiros têm graves problemas com o transporte escolar.
Os moradores da comunidade remanescente de quilombos “Olhos D’água do Basílio” que estudam na sede do município de Seabra, no Colégio Estadual Filinto Justiniano Bastos, para chegarem até o colégio precisam pegar dois transportes.
O primeiro é uma perua que os leva do Basílio à Lagoa do Baixão, outra comunidade remanescente de quilombo, o segundo é um ônibus que faz o trajeto até a cidade de Seabra.
Ambos os transportes com suas condições precárias têm prejudicado o rendimento dos alunos, ora faltam aulas porque o ônibus ou a perua estão quebrados, ou o óleo do ônibus congela, algumas vezes é por irresponsabilidade do motorista da perua que não justifica a falta do transporte.
A estrada em más condições também gera problemas, pois quando chove a mesma fica escorregadia e esburacada e o ônibus não tem condições de transitar.
As autoridades municipais e estaduais precisam tomar sérias providências para resolverem estas questões, pois os alunos correm riscos de vida diariamente neste trajeto até a escola, além de serem prejudicados no que se refere às aulas perdidas.
O Brasil precisa de cidadãos críticos e conscientes, por isso necessitamos de uma educação de qualidade.

Aluna: Ivanilde Alves dos Anjos - 2º ano Ensino Médio A