sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Reflexões sobre o 13 de maio



13 DE MAIO


Aos dias 13 de maio de 1888 a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que supostamente seria a tal “independência” dos escravos. O trabalho escravo seria abolido em termos jurídicos, a referida lei que a princesa assinou não foi cumprida, pois os escravos continuaram em regime de escravatura, trabalhando duro e alguns abandonados a sua própria sorte, esta lei veio fixar na cabeça de muitos como o dia da “libertação”, independência dos negros, porém não é a mais pura verdade, esta “independência” até hoje não existe totalmente.
Depois de 120 anos, um século e duas décadas que se passaram, até hoje existe o preconceito racial, não como antes, mas ainda não somos independentes, ser de pele negra atualmente é viver numa escravidão do racismo, pois não há empregos, as pessoas não dão oportunidade aos negros como para os brancos, muitos acham que negro não é gente, é um “monstro”, mas estas pessoas não sabem que do negro para o branco existe apenas a diferença no tom de pele e no cabelo, muitos acham que negros não têm caráter e todos são ladrões que vivem no mau caminho, sem inteligência, mas não são assim.
Os negros têm capacidade, inteligência e bom caráter. Todos somos iguais, independente da cor da pele, religião, sexo ou nacionalidade e, é por isso que Brasil é uma grande miscigenação. Falta oportunidade para os negros e a Lei Áurea não os libertou, ela não foi cumprida totalmente, porque ainda não estamos livres do preconceito racial.
O dia 13 de maio é importante para pensarmos e termos consciência do papel dos negros na formação do nosso país e, lembrarmos do dia 20 de novembro o dia Nacional da Consciência Negra, do guerreiro Zumbi, que lutou e morreu por seu povo, pela liberdade.
Discriminar é crime grave, vamos pensar nisso e fazer essa lei ser cumprida.

Aluna: Jéssica Maria da Silva Barbosa – 2º A
Profª: Najara Queiroz
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13 DE MAIO – DIA NACIONAL DE COMBATE AO RACISMO


No dia 13 de maio comemora-se o dia da “Abolição da Escravatura”, com a assinatura da Lei Áurea pela Princesa Isabel, nessa mesma data é comemorado o “Dia Nacional de Combate ao Racismo”, isso porque mesmo depois de os negros se libertarem da escravidão, ainda sofrem preconceito e discriminação racial.
A militância negra, na década de 80 passa a questionar a versão oficial da abolição que enfatiza a bondade e o espírito de solidariedade da Princesa Isabel em detrimento da luta dos escravos, ou seja, na conquista da liberdade. Assim como lutaram para serem libertos da escravidão, continuam lutando para que seus direitos sejam reconhecidos e igualados, pois o grande número de pessoas desempregadas são negras, muitas pessoas não são aceitas em certos cargos por causa da cor da pele.
O preconceito muitas vezes não é expresso abertamente, mas frases e atitudes cotidianas traduzem o desprezo que determinados indivíduos da sociedade nutrem pelo negro. Temos sempre que lembrar que somos diferentes sim, na cor da pele, nos costumes, nas religiões, na cultura e na cor dos olhos, entretanto tudo isso indica que ser diferente, não diz que não somos iguais, todos nós pertencemos à mesma espécie – A Raça Humana.

Aluna: Zeilda Maria dos Santos Silva - 2º A
Profª: Najara
Queiroz

Olimpíada de Língua Portuguesa - 1º lugar na Etapa Municipal!

Nós, direção, professores e funcionários do Colégio Estadual Filinto Justiniano Bastos, parabenizamos a aluna Ivanilde Alves dos Anjos, do 2º ano do Ensino Médio, turma A. Ela teve seu artigo de opinião selecionado em 1º lugar na etapa municipal, na categoria III (artigo de opinião) da Olimpíada de Língua Portuguesa.
Aproveitamos também para parabenizar a professora Najara Queiroz, que conduziu com êxito as oficinas disponibilizadas para a Olimpíada e contribuiu satisfatoriamente para os resultados obtidos.
Essa conquista é de vocês, essa conquista é nossa!


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O TRANSPORTE ESCOLAR


A situação do transporte rural tem sido alvo de grande polêmica em muitos municípios do país, e em nosso município não poderia deixar de ser diferente.
Segundo o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) e a UNB (Universidade de Brasília) 40% dos municípios brasileiros têm graves problemas com o transporte escolar.
Os moradores da comunidade remanescente de quilombos “Olhos D’água do Basílio” que estudam na sede do município de Seabra, no Colégio Estadual Filinto Justiniano Bastos, para chegarem até o colégio precisam pegar dois transportes.
O primeiro é uma perua que os leva do Basílio à Lagoa do Baixão, outra comunidade remanescente de quilombo, o segundo é um ônibus que faz o trajeto até a cidade de Seabra.
Ambos os transportes com suas condições precárias têm prejudicado o rendimento dos alunos, ora faltam aulas porque o ônibus ou a perua estão quebrados, ou o óleo do ônibus congela, algumas vezes é por irresponsabilidade do motorista da perua que não justifica a falta do transporte.
A estrada em más condições também gera problemas, pois quando chove a mesma fica escorregadia e esburacada e o ônibus não tem condições de transitar.
As autoridades municipais e estaduais precisam tomar sérias providências para resolverem estas questões, pois os alunos correm riscos de vida diariamente neste trajeto até a escola, além de serem prejudicados no que se refere às aulas perdidas.
O Brasil precisa de cidadãos críticos e conscientes, por isso necessitamos de uma educação de qualidade.

Aluna: Ivanilde Alves dos Anjos - 2º ano Ensino Médio A

Análises do vídeo "Vista a Minha Pele

O textos transcritos a seguir foram produzidos pelos alunos do turno matutino, sob a orientação da professora Najara Queiroz.
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VISTA A MINHA PELE

O filme Vista a minha pele
contou a história de Maria.
Que era uma menina branca
e de ser negra gostaria.

Esse filme retratou
a história dessa menina.
Ela tinha um grande sonho
de ser miss festa junina.

O Vista a minha pele falou
de uma coisa interessante.
O direito entre todos
que é muito importante.

A discriminação racial
Não deveria mais ter.
A escravidão já passou muito tempo
e todos deveriam saber.

Pois os negros são tratados
com muita discriminação.
Muitos ainda pensam
Que vivemos na escravidão.

Para que o preconceito?
Se somos todos iguais.
Temos os mesmos direitos
e lutamos por uma mesma paz

Tanto o branco quanto o negro
tem que ter direito igual.
E todos devem parar com essa
de discriminação racial.

Os brancos e os negros
São todos normais.
Basta todos reconhecerem
para o mundo ter mais paz.

Ivonete Alves Barbosa , Jéssica Maria da Silva Barbosa e Vânia Cristina dos Santos Menezes (2º A)
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POESIA

Não abaixo a cabeça
para que os outros irão dizer.
Sou um negro com orgulho
vou lutar para vencer.

O tempo de hoje em dia
Não tem mais escravidão.
Mas há o preconceito
que abala toda nação.

Se o branco fosse negro
iria sentir a sensação
De ser discriminado
no meio da população.

Viajando para São Paulo
vi uma triste situação.
De ver preto e branco nas ruas
passando humilhação.

Branco e negro
devem viver em uma só nação.
Acabar com o preconceito
é a nossa solução.

Rafael Lopes -
2º A
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VISTA A MINHA PELE

No filme mostrava
a nossa desigualdade.
O preconceito racial
que surge na sociedade.

O ser humano é racista,
mas não tem esse direito.
Negro discrimina branco
e branco discrimina negro..

No nosso país brasileiro
tem beleza e muita gente
Pena que o preconceito
cresce muito rapidamente.

Por isso tanto preconceito
pode nos fazer mal.
Portanto não discrimine ninguém
porque somos todos iguais.

A discriminação
não pára de crescer.
Todos discriminando
até mesmo sem querer.

A discriminação tá aí
isso é uma realidade.
Temos que mudar isso
para termos prosperidade.

Se existisse um mundo
sem discriminação.
Seríamos todos iguais
seríamos todos irmãos.

Para isso melhorar
devemos ter consciência.
Não podemos discriminar
para a violência acabar.

Noilson Costa Mendes e Marcílio Cassimiro de Souza (3º A)
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VISTA A MINHA PELE

Ao assistir o filme
uma grande tristeza senti.
Por ver que no mundo
o preconceito continua a existir.

O filme nos mostra
o que acontecia.
As pessoas têm preconceito
até da própria cria.

A gente não deve
abaixar a cabeça por ser negro.
Devemos seguir em frente
e lutar pelos nossos direitos.

No filme Vista a minha pele
acontece uma contradição.
Brancos se põem no lugar dos negros
que tamanha criação.

Ao inverter os papéis
eles quiseram nos mostrar.
Que esse mundo desigual
não pode continuar.

Sandra de Souza Braga Oliveira e Vanessa Lopes do Nascimento
(3º A)
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VISTA A MINHA PELE

O filme mostra uma história
que nos faz pensar.
Será meu Deus
que um dia todo esse preconceito
vai acabar?

Ter preconceito
não é coisa legal.
Vamos todos juntos
acabar com o preconceito racial

O preconceito racial
só nos traz decepção
De saber que ainda hoje
existe a tal da discriminação.

Vista a minha pele
mostra o preconceito racial
Os negros discriminando os brancos
isso não é legal.

Essa mensagem
nos dá uma lição
Vamos ter consciência
e diga não à discriminação.

Aureni Pereira dos Santos e Rosiene Rosa do Nascimento (3º A)
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VISTA A MINHA PELE

Vista a minha pele
pra passar o que já passei.
Sentir o que nunca sentiu
de alguém que já viveu.

A mensagem que o filme passou
foi algo sensacional.
Fazer o branco vestir a pele
do preconceito racial.

No passado o negro sofreu
ainda continua sofrendo.
Mas hoje vamos lutando
pelo nosso reconhecimento

Amo a minha gente
gente de muito valor.
Ser negro é uma raça
preto é uma cor.

Edilson dos Santos Alencar , Eliete de Souza Mendes eMaria CArmelina Alves de Oliveira (3º A)
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VISTA A MINHA PELE

O vídeo “Vista a minha pele”
foi muito legal,
Pois conta a história
diferente da original.

Conta a história
da jovem Maria,
Que por ser branca
preconceito sofria.

Ela estudava em escola de negros
onde o branco não tinha valor,
Era tratada com indiferença
por causa da sua cor.

Ficava chorando
pois não se conformava.
Que por causa de sua cor
todos a desprezavam.

Luana era a única
que com ela sofria.
Ao ver tanta injustiça
com sua amiga Maria.

Porém um dia
ela parou para pensar.
Que seus sonhos só eram possíveis
se ela não parasse de lutar.

O vídeo Vista a minha pele
deixou uma lição de moral.
Pois aborda a história
do preconceito racial.

Com isso,
temos que refletir.
Que o preconceito
jamais deveria existir.

Não devemos discriminar
por causa da cor,
Seja branco, seja negro,
cada um tem o seu valor.

Esta pequena mensagem
foi feita com muito amor.
Pois foi escrita por uma jovem
para o público leitor.

Rose Cleide da Graça J. Nascimento (3º A)
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VISTA A MINHA PELE

Vamos começar essa poesia
de um jeito especial
Falando do filme “Vista a minha pele”
que foi sensacional!

O filme Vista a minha pele
passou muita emoção.
Ao ver a história de Maria
partiu nosso coração.

Maria vivia chorando
porque era maltratada.
Os alunos da sua escola
não a valorizava.

Vamos todos pensar
em tratar o ser humano igual.
Pois discriminando
estamos gerando o preconceito racial.

Será que um dia
as pessoas vão se conscientizar?
Que discriminando os outros
os fazem chorar?

O filme Vista a minha pele
nos deu uma lição.
Devemos respeitar os outros
realmente como eles são.

Vista a minha pele
é tudo diferente.
Porque quem sofre o preconceito
é o negro injustamente.

Queridos colegas
uma coisa vamos perguntar.
Vocês acham que um dia
esse preconceito vai acabar?

Terminamos essa poesia
com muita dedicação.
Agradecemos a vocês
por prestarem atenção.

Daniel Lopes do Nascimento, Daniela Rosa dos Santos e Josiene de Jesus Nascimento (1º A)
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VISTA A MINHAPELE


Se nós pudéssemos mudar de pele,
como quem troca de roupa.
Se pudéssemos cultivar a igualdade entre as raças,
e não a diferenças entre elas.
Se invertesse os papéis,
só aí iremos entender.
Que não é a cor da pele que mostra quem realmente somos,
mas sim o nosso modo de ser e agir
A pele é apenas um detalhe,
mas por que uma pele negra incomoda tanto?
E fazem as pessoas se sentirem tão inferiores?
Mesmo sabendo que são todos iguais.
É isso desde o começo.
É como se a gente parasse no tempo,
sem que o tempo parasse.
Mas por uma infelicidade do destino,
o tempo passa, as pessoas mudam,
e o problema continua.

Erisvaldo José da Silva, Jussivan Antônio dos Santos e Leandro Antônio dos Santos (3º A)
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VISTA A MINHA PELE

Vista a minha pele é um vídeo emocionante e, ao mesmo tempo de muita tristeza, porque nos retrata um fato ainda existente nos dias de hoje, que é o preconceito racial, mas de uma forma diferente, não é um negro que sofre o preconceito e sim uma branca.
Maria era o nome dela. Ela só tinha Deus, seus pais e uma amiga negra da escola do seu lado, os outros eram todos contra. Ela tinha um sonho de ser miss festa junina. Nesse vídeo existia muito preconceito contra ela, quando a chamavam de branquela.
O que esse documentário nos retrata é muito importante entendermos, que independente de cor, raça, religião, etnia e cultura, todos somos iguais e, apesar das diferenças não podemos sentir inferiores aos outros, porque pertencemos a uma mesma origem, mesma espécie e mesma raça, a raça humana.
Esse vídeo é muito importante, pois nos mostra várias formas de preconceito e nos ensina a resgatar o respeito, valorizando os demais.
Para mim, todos devem respeitar os outros, sem racismo, violência, preconceito e sem discriminação, porque a felicidade de todos é respeito de cada um.

Jussélio Paulino dos Santos – 1º ano

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Discutindo sobre a discriminação racial

Discutindo sobre a discriminação racial

O filme “Vista a minha pele” e os vídeos da campanha “Diálogos contra o racismo” foram utilizados nas turmas do 1° C e 2° B para discutirmos sobre a amplitude das manifestações racistas e discriminatórias presentes no nosso cotidiano.
Para dar início ao trabalho, foi realizada com as turmas uma enquete para levantar dados acerca do racismo no contexto em que vivemos, já que, segundo uma pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo , grande parte dos brasileiros - 87% - admite que há discriminação racial no país, mas apenas 4% da população se considera racista. Assim, o intuito da realização dessa enquete foi justamente o de verificar se esses dados refletem a nossa realidade.
Esse trabalho foi realizado de forma conjunta entre as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, que fez o levantamento dos dados com os alunos e a construção dos gráficos.
A seguir estão as perguntas e os resultados do questionário aplicado para 32 alunos do 2°B, turno vespertino.
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1. Você acha que existe racismo no Brasil?
( 96,9%) sim ( 3,1% ) não ( XX) não sei
2. Você é racista?
(3,1%) sim (62,5%) não (34,4%) não sei
3. Imagine uma pessoa importante, linda, culta e elegante. Qual a cor a pele dessa pessoa?
(21,0%) branca (3,1%) preta (75%) parda
4. Você fica sem graça quando vê alguém se referindo a um negro com desprezo?
(96,9%) sim (3,1%) não
5. Os negros sabem aproveitar as chances que têm para melhorar de vida?
(28,1%) sim (71,9%) não
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Com os resultados em mãos, deu-se a exposição dos spots da campanha “Onde você guarda o seu racismo” e do filme “Vista a minha pele”. O passo seguinte foi a realização de uma discussão em sala para análise dos dados obtidos com a pesquisa e sobre o racismo. Como atividade de conclusão do trabalho, os alunos produziram textos onde fizeram reflexões acerca da temática. Alguns desses textos estão transcritos abaixo:
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O preconceito racial
O preconceito racial é um grande problema que não só o Brasil enfrenta, mas também outros países.
Quem mais sofre com esse preconceito é a população negra, pois muitas vezes os negros são excluídos da sociedade, por exemplo, muitos não conseguem um bom emprego por sua pele ser negra, também são rejeitados, não são aceitos em algumas escolas e às vezes são confundidos com bandidos. Tudo isso faz com que essas pessoas sintam-se humilhadas, pois são tratadas como se não existissem, como uma coisa inferior. É algo desagradável um pessoa ter sua própria casa, uma vida estável e ser chamada de empregada, o que acontece com muitas pessoas negras.
É preciso acabar com o preconceito racial, um problema da sociedade, já que todos têm o direito de ser livre para fazer o que bem quiser.
O negro também participou da formação do nosso povo, trazendo consigo sua cultura, suas crenças, sua culinária, seu artesanato, enriquecendo assim a cultura brasileira.
Será que nem com toda essa contribuição do negro na sociedade, um dia ele terão seus direitos respeitados?
Sinelma Silva
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Vista a minha pele - O FILME

"VISTA A MINHA PELE" é uma divertida paródia da realidade brasileira, para servir de material básico para discussão sobre racismo e preconceito em sala-de-aula. Nesta história invertida, os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados.
Maria é uma menina branca pobre que estuda num colégio particular graças à bolsa-de-estudos que tem pelo fato de sua mãe ser faxineira nesta escola. A maioria de seus colegas a hostiliza, por sua cor e por sua condição social, com exceção de sua amiga Luana, filha de um diplomata que, por ter morado em países pobres, possui uma visão mais abrangente da realidade. Maria quer ser "Miss Festa Junina" da escola, mas isso requer um esforço enorme, que vai desde a predominância da supremacia racial negra (a mídia só apresenta modelos negros como sinônimos de beleza), a resistência de seus pais, a aversão dos colegas e a dificuldade em vender os bilhetes para seus conhecidos, em sua maioria muito pobres. Maria tem em Luana uma forte aliada e as duas vão se envolver numa série de aventuras para alcançar seus objetivos. Vencer ou não o Concurso não é o principal foco do vídeo, mas sim a disposição de Maria em enfrentar essa situação. Ao final ela descobre que, quanto mais confia em si mesma, mais possibilidades ela tinha de convencer outros de sua chance de vencer. "VISTA A MINHA PELE" pretende colaborar com a discussão sobre discriminação no Brasil através de um produto atraente, com linguagem ágil e atores conhecidos do público alvo - adolescentes na faixa de 12 a 16 anos. O vídeo foi distribuído para 2.000 escolas públicas do país, acompanhado de uma apostila de orientação ao professor para sua utilização em sala-de-aula, elaborada por educadores e psicólogos.


FICHA TÉCNICA

Vídeo: Vista a Minha Pele
Categoria: vídeo ficcional-educativo
Duração: 15 minutos
Roteiro: Joel Zito Araújo & Dandara
Ano de Produção: 2004
Entidade produtora: CEERT - Centro de Estudos e Relações de Trabalho e Desigualdades. http://www.cert.org.br/

Oscar Henrique Cardoso, ACS/FCP/MinC

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Campanha "Onde você guarda o seu racismo?"



SOBRE A CAMPANHA:


A campanha Onde você guarda o seu racismo foi lançada em dezembro de 2004. A campanha é fruto da iniciativa de mais de 40 organizações da sociedade civil, iniciada em 2001 (Diálogos Contra o Racismo) para promoção de uma ampla mobilização anti racista que envolva todos os setores da sociedade. A campanha teve como suporte uma pesquisa que mostrou que 87% dos(as) brasileiros(as) acreditam na existência do racismo, mas somente 4% se dizem racistas. Devido a essa constatação a campanha foi lançada com a pergunta: Onde você guarda o seu racismo?, que parte do princípio de que o racismo está presente na cultura da sociedade brasileira, atinge a todas as pessoas e se revela no cotidiano.

Afinal, há racismo sem racistas?

Seu objetivo é estimular o diálogo, a troca de idéias, incentivar mudanças de pensamentos, hábitos e atitudes além de estimular o sentimento coletivo de compromisso com a igualdade. O caminho? Revelar o perfil do preconceito e da desigualdade racial no Brasil, demonstrando e discutindo as várias formas de guardar o racismo, provando que todas elas são nocivas, destrutivas e contagiosas.

Como funciona a campanha?

A campanha pretende estimular a realização de inúmeros ‘diálogos sobre o racismo’ nas famílias, condomínios, locais de trabalho, escolas, rodas de amigos e amigas. Para apoiar e incentivar essa mobilização, a campanha funciona por meio de articulações e redes de organizações, instituições e movimentos em todo o país.
O preconceito racial existe e faz mal para todas as pessoas, não só aos negros, mas a toda a sociedade. Além de reprovável sob qualquer ponto de vista, dificulta a superação de graves distorções sociais. Relatório lançado em 2005, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), mostra que 64% da população de baixa renda no Brasil é composta por pessoas negras, aproximadamente 25 milhões de indivíduos. Podemos ver que a pobreza no Brasil tem cor. Quase 80% de jovens assassinados(as), entre 16 e 24 anos, são homens negros. E uma mulher negra ganha quatro vezes menos do que um homem branco.
O racismo é um obstáculo para a consolidação de uma sociedade mais justa e democrática, na qual todas as pessoas sejam realmente cidadãs.


Onde você guarda o seu racismo?
Não guarde, jogue fora!

Assista aos vídeos da Campanha!




Olimpíada Cultural do CEFJB

Para comemorar o dia do estudante de uma forma dinâmica e que promovesse a interação entre as turmas , foi realizada no dia 12 de agosto a Olimpíada Cultural com nossos educandos. Nesse dia foram desenvolvidas atividades como jogos de baleado, criação e contação de histórias, palavras cruzadas, criação de histórias em quadrinho e charges, dentre outras. A seguir estão registrados alguns momentos dessa Olimpíada na nossa Escola.










Depoimentos dos alunos:

"Aquele dia para nós aqui no Filinto foi uma surpresa, porque a gente não sabia que aconteceria essa homenagem para nós, estudantes..." (Flávio, Renata e Rafael - 1° C)

"O evento em comemoração ao dia do estudante foi uma atração total e muito marcante em minha vida. Foi tão especial que nunca esquecerei. Estava muito divertido, pois teve a participação dos alunos, professores e direção do Filinto. A minha decepção nesse dia foi só pela nossa derrota, pois a turma do 1° B e C não conseguiu a vitória nas competições. Mas não tem problema! Mesmo assim eu continuo lutando com toda garra e força de vontade, pois a vida é composta por vitórias e derrotas, porém nunca poderemos desistir de lutar. Quero muito agradecer a todos!" (Maria Cleide Souza Mendes)

"Essa Olimpíada foi muito boa porque todas as turmas do 1° ao 3° ano se enfrentaram. Para mim foi muito divertido porque nós brincamos de baleado, cruzadinhas e outras coisas mais. Cada professor ficou com uma turma. Para mim comemoramos o dia do Estudante com chave de ouro. No final teve um maravilhoso lanche para os alunos." ( Uelton Mendes)

"Eu achei que a Gincana estava muito boa e espero que todo ano esteja sempre assim, animado, divertido e cheio de coisas novas. Eu adorei os jogos, principalmente o baleado; o carinho dos professores com os alunos. Espero que repita isso no próximo ano." (Josana Lisboa)

"Essa Olimpíada teve um objetivo muito importante para todos do Colégio Estadual Filinto Justiniano Bastos, que foi o de despertar o espírito esportivo e participativo de todos os alunos..." (Jânio Rodrigues e Ernande Conceição)

"Foi um dia de surpresas para nós. Nós gostamos muito e esperamos que o ano que vem seja igual ou melhor ainda." (Vanderli Alves, Viviane Mendes e Tamires Oliveira)

"Além de aprender, foi bom também pelo motivo das provas serem em equipe. Isso é muito bom para saber associar as nossas idéias com as idéias dos outros." (Fernanda Silva e Juliana Oliveira)

"O dia da Olimpíada foi um dia legal, pois saímos da sala para nos divertirmos no pátio do Colégio, a fim de ganhar. Mas não conseguimos e também não desistimos. Quem sabe se na próxima não daremos o troco? Porém, o mais legal de tudo foi ter juntado com o 1° B e ter a professora Michele como nossa representante. Só faltou mais interesse dos competidores. Perder faz parte da nossa vida!" (Militino de Souza)

"...gostaríamos que tivesse brincadeiras que exigissem percorrer a cidade, como a caça ao tesouro..." (Irineu dos Santos e Inês Pires)

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Aprendendo valores éticos (Respeito)

Este ano o projeto que está sendo desenvolvido pelo CEFJB tem como tema "A VIDA EM QUESTÃO". Assim, a disciplina de Filosofia ficou encarregada de trabalhar com os valores éticos, morais e religiosos.
A turma do 1°C, sob a orientação da professora Laiza Brandão Miranda, fez a leitura de textos reflexivos e discutiu sobre o RESPEITO. Como produto final, a turma produziu frases sobre a temática, que foram selecionadas e estão listadas abaixo:

Se deseja respeito, respeite! Se escolhe não respeitar, também não será respeitado. Então, respeite e assim será respeitado.
(Juliana Oliveira e Fernanda de Oliveira)
Respeito, uma atitude valiosa.
(Militino Neto e Jaciara Mendes)
Respeito, algo indispensável para a paz e a existência da humanidade.
(Vagner Ângelo e Jefferson de Jesus)
É triste não ser respeitado, mas, acredite, é pior não saber respeitar.
(Renata Lina e Ernande Conceição)
Respeitar é a arte de ser respeitado.
(Jânio Rodrigues)
Preserve o respeito às diferenças e às igualdades. Seja você mesmo, com toda a sua humanidade.
(Tamires Mendes e Fernando da Silva)
Respeito significa amar o próximo, ajudar sempre, dar apoio e entender o lado do outro, respeitando os limites da vida.
(Erasmo Alves)
Respeitar os outros é ter respeito por si próprio.
(Tatiane Mendes e Uedson Santos)